É justo que eu tenha bom conceito de todos vós, porque vos trago no coração, por terdes tomado parte na graça que me foi dada, tanto na minha prisão como na defesa e na confirmação do Evangelho.
A maior parte dos irmãos, ante a notÃcia das minhas cadeias, cobrou nova confiança no Senhor e maior entusiasmo em anunciar sem temor a palavra de Deus.
É verdade que alguns pregam Cristo por inveja a mim e por discórdia, mas outros o fazem com a melhor boa vontade.
Estes, por caridade, sabendo que tenho por missão a defesa do Evangelho;
aqueles, ao contrário, pregam Cristo por espÃrito de intriga, e não com reta intenção, no intuito de agravar meu sofrimento nesta prisão.
Mas não faz mal! Contanto que de todas as maneiras, por pretexto ou por verdade, Cristo seja anunciado, nisto não só me alegro, mas sempre me alegrarei.
Pois sei que isto me resultará em salvação, graças à s vossas orações e ao socorro do EspÃrito de Jesus Cristo.
Meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte.