E vós, aproximai-vos, filhos da feiticeira, descendência da mulher adúltera e devassa!
De quem vos escarneceis? A quem fazeis caretas e mostrais a lÃngua? Não sois filhos do pecado, raça bastarda?
Vós vos abrasais sob os arvoredos de terebintos e sob qualquer árvore verde; vós imolais crianças no leito das torrentes e nas cavernas dos rochedos.
As pedras polidas da torrente, eis o que te toca, sim, eis o teu quinhão; tu lhes ofereces libações, preparas-lhes oferendas. (Posso a isso resignar-me?)
Por trás da porta e seus umbrais, colocas teu emblema, porque não foi para mim que tu te descobriste, que estendeste a cama onde subiste; vais assalariar para ti aqueles com quem desejas ter negócios; admirando o Ãdolo, multiplicaste com eles as prostituições.
De tanto andar assim, tu te fatigas, sem jamais dizer: já basta; encontras ainda força, e segues sem parar.
A quem temias então? De quem tinhas medo, para ser infiel, para não te lembrares de mim nem te preocupares comigo? Sem dúvida eu me calava e fechava os olhos; por isso tu não me temias.
Pois bem, vou mostrar o que valem tua justiça e tuas obras! Elas não te servirão de coisa alguma,