Ai de ti, devastador que ainda não foste devastado, salteador que ainda não foste saqueado! Quando acabares de devastar, serás devastado, quando acabares de saquear, serás saqueado.
Senhor, tende piedade de nós, pois esperamos em vós. Sede nosso auxÃlio em cada manhã e nosso socorro no tempo da tribulação.
Ao fragor de vosso trovão, os povos fogem; quando vós vos ergueis, as nações se dispersam.
Recolherão o despojo como se amontoam os gafanhotos, saltam por cima assim como se atiram os gafanhotos.
A terra está enlutada e abatida, o LÃbano, desonrado e ressequido, Saron assemelha-se a uma estepe, Basã e o Carmelo perdem sua folhagem.
Agora eu me erguerei, diz o Senhor, agora eu me manifestarei em toda a minha sublimidade.
Vós concebestes feno e gerareis palha; meu sopro, como um fogo, vos consumirá.
Os povos serão calcinados como espinhos cortados que se queimam.
Vós, que estais longe, ouvi o que eu fiz; vós, que estais perto, conhecei o meu poder.
Em Sião os pecadores serão aterrados, o medo apoderar-se-á dos Ãmpios. Quem de nós poderá permanecer perto deste fogo devorador? Quem de nós poderá permanecer perto das chamas eternas?
Aquele que procede bem e diz a verdade, que não quer um benefÃcio extorquido, que não quer tocar um presente corruptor, que fecha os ouvidos aos propósitos sanguinários e cerra os olhos para não ver o mal.
Teus olhos verão o rei no seu esplendor, e contemplarão um grande território.
Teu coração recordará os terrores passados: Que foi feito do cobrador? Que foi feito do fiscal? Onde está aquele que inspecionava as fortificações?
Lá, na verdade, temos o arroio do Senhor, que nos serve de rios com largos canais; aà não passa embarcação a remo e nenhum navio imponente o sulca.
(Teus cordames afrouxaram, não sustentam mais o mastro e não estendem mais a vela.) Então o próprio cego apoderar-se-á da sua parte de um grande despojo, e os próprios coxos se entregarão ao saque;