Eis que o Senhor devasta a terra e a torna deserta, transtorna a sua face e dispersa seus habitantes.
Isso acontece ao sacerdote como ao leigo, ao senhor como ao escravo, à senhora como à serva, ao vendedor como ao comprador, ao que empresta como ao que toma emprestado, ao credor como ao devedor.
A terra será totalmente devastada, inteiramente pilhada, porque o Senhor assim o decidiu.
A terra está na desolação, murcha; o mundo definha e esmorece, e os chefes do povo estão aterrados.
A terra foi profanada por seus habitantes, porque transgrediram as leis, violaram as regras e romperam a aliança eterna.
Por isso a maldição devora a terra e seus habitantes expiam suas penas; os habitantes da terra são consumidos, um pequeno número de homens sobrevive.
O mosto está triste, a vinha, murcha, e os que tinham o coração em alegria suspiram.
O som alegre dos tamborins cessou, os risos morreram e o som alegre da cÃtara calou-se.
O terror, a fossa e a cilada vão apanhar-te, habitante da terra.
O que fugir para escapar do terror cairá na fossa, o que se livrar da fossa será preso no laço. Porque as comportas lá do alto abrir-se-ão e os fundamentos da terra serão abalados.