Pela mão de um santo profeta aplanou suas dificuldades;
eles atravessaram um deserto inabitado, e levantaram suas tendas em lugares ermos;
resistiram aos que os atacavam, e repeliram seus inimigos.
Tiveram sede e clamaram a vós: do rochedo abrupto a água lhes foi dada, e da pedra seca estancaram sua sede.
Porque os elementos que tinham servido para punir seus inimigos, foram-lhes dados, na sua necessidade, como benefÃcio:
em lugar das ondas de um rio perene turvadas por uma lama de sangue,
pela punição do decreto que consagrava crianças à morte, vós lhes destes, de maneira inesperada, água em abundância,
mostrando-lhes, pela sede que então sofreram, como punistes seus inimigos.
Por isso, tratados com piedade na sua provação, reconheceram quanto deviam ter sofrido os Ãmpios, julgados com ira.
A estes provastes como um pai que corrige, mas a outros provastes como um rei severo que condena.
Tanto estando longe como perto, a dor os consumiu da mesma forma,
porque tiveram um segundo para se entristecer e gemer à lembrança dos males passados.
Compreendendo, com efeito, que o que era para eles castigo, era para outros ocasião de benefÃcio, sentiram a mão do Senhor;
e aquele que, outrora exposto e abandonado, tinham repelido com zombaria, admiraram-no finalmente, porque sofreram uma sede diferente da sede do justo.
capazes não só de os exterminar com seus golpes, mas ainda de os matar de terror só pelo seu aspecto.
E, mesmo sem isso, eles poderiam perecer por um sopro, perseguidos pela justiça e arrebatados pelo vento de vosso poder; mas, dispusestes tudo com medida, quantidade e peso,