Likewise the Spirit also helpeth our infirmities: for we know not what we should pray for as we ought: but the Spirit itself maketh intercession for us with groanings which cannot be uttered.
O dito Simão, delator do tesouro e de sua pátria, caluniava Onias, dizendo que era ele quem se tinha lançado sobre Heliodoro e que era ele o autor de seus males:
ousava chamar de inimigo do Estado o benfeitor da cidade, o defensor de seus concidadãos, o ardoroso observante das leis.
Considerando o lado lamentável dessa questão e vendo o governador da CelesÃria, Apolônio, filho de Menesteu, excitar a malÃcia de Simão,
dirigiu-se Onias para junto do rei, não que ele tivesse a intenção de acusar seus concidadãos, mas para advertir acerca dos interesses públicos e privados de todo o seu povo.
Via muito bem que, sem uma intervenção do rei, seria impossÃvel restabelecer a paz e pôr termo aos desatinos de Simão.
Após a morte de Seleuco e tendo subido ao trono AntÃoco EpÃfanes, Jasão, irmão de Onias, usurpou fraudulentamente o cargo de sumo sacerdote.
Numa entrevista com o rei, ele lhe prometeu trezentos e sessenta talentos de prata e oitenta talentos excedentes.
Por causa da perversidade inaudita do Ãmpio Jasão, que não era de modo algum pontÃfice, obteve o helenismo tal êxito e os costumes pagãos uma atualidade tão crescente,
que os sacerdotes descuidavam o serviço do altar, menosprezavam o templo, negligenciavam os sacrifÃcios, corriam, fascinados pelo disco, a tomar parte na palestra e nos jogos proibidos.
Não faziam caso das honras da pátria e amavam muito mais os tÃtulos helênicos.
Foi por essa razão que logo uma atmosfera penosa os cercou, porque naqueles mesmos, cuja forma de vida invejavam e a quem ambicionavam igualar-se em tudo, encontraram inimigos e os instrumentos para seu castigo.
O seguinte fato mostrará que não foi fácil violar as leis divinas.
Como em Tiro se celebrassem os jogos qüinqüenais, em presença do rei,
Recebido magnificamente por Jasão e por toda a cidade, fez sua entrada à luz de fachos, entre aclamações. Depois disso transportou o seu acampamento para a FenÃcia.
Três anos mais tarde, Jasão enviou Menelau, irmão de Simão, acima mencionado, para levar o dinheiro ao rei e lembrar-lhe os negócios urgentes;
mas, uma vez admitido à presença do rei, cumulou-o de encômios sobre a extensão do seu poder e, oferecendo trezentos talentos a mais que Jasão, obteve para si mesmo o pontificado.
Recebidas as ordens do rei, voltou, nada tendo em si que fosse digno do pontificado, mas excitado por sentimentos de um desumano tirano e de uma besta feroz.
Desse modo Jasão, que havia suplantado seu próprio irmão, suplantado por sua vez, viu-se forçado a exilar-se no paÃs dos amonitas.
Quanto a Menelau, achava-se bem na posse da dignidade, mas não entregava de modo algum ao rei o dinheiro prometido,
se bem que ele lhe fosse reclamado por Sóstrato, governador da Acrópole, encarregado das cobranças dos impostos; por esse motivo ambos foram chamados a comparecer diante do rei.
Menelau designou para substituÃ-lo como sumo sacerdote seu irmão LisÃmaco; Sóstrato deixou Cratos, comandante dos cipriotas.
Entrementes, os habitantes de Tarso e de Malos se revoltaram, porque sua cidade havia sido entregue a Antioquides, concubina do rei.
Partiu pois este a toda a pressa, para restabelecer a calma, deixando como seu lugar-tenente Andrônico, um de seus dignitários.
Menelau viu que a circunstância lhe era favorável e se reconciliou com Andrônico por meio de objetos de ouro roubados ao templo; chegou igualmente a vendê-los em Tiro e nas cidades vizinhas.
Por causa disso, Menelau tomou à parte Andrônico, e induziu-o a matar Onias. Andrônico dirigiu-se, pois, para junto dele, enganou-o com astúcia, deu-lhe garantias, que confirmou por juramento, levou-o a deixar seu esconderijo e matou-o no mesmo instante, sem nenhuma atenção à justiça.
Como a multidão se houvesse sublevado em cólera, LisÃmaco equipou perto de três mil homens e deu o sinal para uma injusta repressão, sob a chefia de certo Auranos, homem avançado em idade e não menos em loucura.
Todavia, o povo tomou conhecimento da trama de LisÃmaco: uns se armaram com pedras, outros com paus, alguns ajuntaram o pó da terra e se arremessaram contra os homens de LisÃmaco.
Desse modo, muitos foram os feridos, alguns mortos e os restantes postos em fuga; quanto ao próprio sacrÃlego, mataram-no junto ao tesouro.
Por todas essas desordens, foi instaurado um processo contra Menelau.
Mas Menelau, que se julgava já derrotado, prometeu grande soma de dinheiro a Ptolomeu, filho de Diomedes, para que ele lhe granjeasse o favor do rei.
Ptolomeu conduziu pois o rei para debaixo de um peristilo, como se fosse para tomar ar fresco, e fê-lo mudar de sentimento,
de modo que Menelau, posto que responsável por todo o mal, foi considerado pelo rei inocente de todas as acusações que pesavam sobre ele, e condenou à morte os infelizes que teriam sido julgados inocentes, mesmo se tivessem pleiteado diante dos citas.
Assim, os que só tinham tomado a palavra para defender os interesses da cidade, do povo e dos objetos sagrados sofreram essa pena injusta.
Por isso, os próprios tÃrios ficaram de tal maneira encolerizados com esse crime, que subvencionaram magnificamente os gastos de suas sepulturas.
Quanto a Menelau, por causa da cobiça dos poderosos, conservou seu cargo, mas cresceu em malÃcia e tornou-se o verdadeiro inimigo de seus concidadãos.