e dirigiu-lhe a palavra nestes termos: Vós mesmos sabeis bem o que eu, meus irmãos e a casa de meu pai temos feito pelas leis e pelo santuário, as guerras e as dificuldades que temos conhecido.
Foi assim que meus irmãos foram mortos pela causa de Israel e que fiquei eu só.
Deus me guarde agora de poupar minha vida, quando o inimigo nos oprime, porque não sou melhor que meus irmãos!
Por isso tirarei vingança de meu povo, do santuário, de vossas mulheres e filhos, uma vez que todas as nações, por seu ódio, estão coligadas para nos destruir.
Simão percebeu que essas palavras eram falazes, mas mandou buscar o dinheiro e os filhos, com receio de cair na hostilidade do povo, que poderia dizer:
Foi porque eu não mandei o dinheiro e os filhos, que o mataram.
Remeteu, pois, o dinheiro e os filhos, mas Trifon quebrou a palavra e não libertou Jônatas.
Por seu lado, os ocupantes da cidadela enviaram a Trifon mensageiro pedindo-lhe que se apressasse a ir ter com eles pelo deserto e lhes fornecesse vÃveres.
Trifon aprontou sua cavalaria para partir naquela mesma noite, mas havia ali muita neve e ele não pôde encetar o caminho. Partiu, todavia, e foi à região de Galaad.
Quando chegou perto de Bascama matou Jônatas e o sepultou;
em seguida, retrocedeu e voltou à sua terra.
Simão mandou recolher os restos de seu irmão Jônatas e os sepultou em Modin, cidade de seus pais.
E todo o Israel chorou abundantemente e conservou o luto durante muitos dias.
Sobre o túmulo de seu pai e de seus irmãos, Simão edificou um monumento grandioso com pedras polidas, na frente e por trás.
Ergueu ali sete pirâmides uma diante da outra, para seu pai, sua mãe e seus quatro irmãos.
Colocou nelas ornamentos e cercou-as com altas colunas, sobre as quais, para eterna lembrança, colocou muitas armas e, junto a estas, navios esculpidos, que podiam ser vistos por todos os que se achavam no mar.
Tal foi a sepultura que ele construiu em Modin e que existe ainda hoje.
Trifon, que servia o jovem rei AntÃoco, com duplicidade, mandou assassiná-lo,
reinou em seu lugar e usurpou o diadema da Ãsia. Ele causou muito mal ao paÃs.
Recebemos a coroa de ouro e a palma que nos enviastes e estamos dispostos a concluir convosco uma paz sólida, bem como a escrever aos funcionários que vos dispensem dos impostos.
Tudo o que foi decidido em vosso favor está confirmado, e as fortalezas que construÃstes são vossas.
Da máquina os soldados lançaram-se na cidade, causando ali uma grande confusão,
de modo que os habitantes, com suas mulheres e seus filhos, apareceram sobre os muros, rasgaram suas vestes e pediram com altos brados a Simão que os poupasse.
Não nos trates conforme nossas maldades, diziam eles, mas segundo a tua misericórdia.
Simão perdoou-os e não prosseguiu o combate. Não obstante expulsou-os da cidade e mandou purificar todas as habitações onde se achavam os Ãdolos; em seguida, fez sua entrada ao som de hinos e de cânticos de louvor.
Suplicaram a Simão para que ele lhes estendesse a mão. Ele lhes deu a mão, mas os expulsou de lá e purificou a cidadela de todas as suas contaminações.
E entrou nela no dia vinte e três do segundo mês, no ano cento e setenta e um, com cânticos e palmas, harpas, cÃmbalos, liras, hinos e louvores, porque um grande inimigo de Israel tinha sido aniquilado.