Depois da morte de Saul, Davi voltou da derrota dos amalecitas, e esteve dois dias em Siceleg.
Ao terceiro dia, apareceu um homem que vinha do acampamento de Saul; trazia as vestes rasgadas e a cabeça coberta de pó. Chegando perto de Davi, jogou-se por terra, prostrando-se.
Davi disse-lhe: De onde vens? Salvei-me do acampamento de Israel, respondeu ele.
Aproxima-te, continuou ele, e mata-me, porque estou tomado de vertigem, se bem que ainda esteja cheio de vida.
Aproximei-me, pois, e matei-o, pois via que ele não poderia sobreviver depois da derrota. Tomei o diadema que tinha na cabeça e o bracelete do braço e os trouxe ao meu senhor; ei-los.
Então tomou Davi as suas vestes e rasgou-as, imitando-o nesse gesto todos os que estavam com ele.
Compôs então Davi o seguinte cântico fúnebre sobre Saul e seu filho Jônatas,
ordenando que fosse ensinado aos filhos de Judá. É o canto do Arco, que está escrito no Livro do Justo:
Tua flor, Israel, pereceu nas alturas! Como tombaram os heróis?
Não anuncieis em Get nem o publiqueis nas ruas de Ascalon, para que não exultem as filhas dos filisteus, para que não se regozijem as filhas dos incircuncisos.