Então Judá disse a Onã: “Vai, toma a mulher de teu irmão, cumpre teu dever de levirato e suscita uma posteridade a teu irmão.â€
Mas Onã, que sabia que essa posteridade não seria dele, maculava-se por terra cada vez que se unia à mulher do seu irmão, para não dar a ele posteridade.
Judá, vendo-a, julgou tratar-se de uma prostituta, porque tinha o rosto coberto.
E, chegando-se a ela no caminho, disse: “Queres juntar-te comigo?†(Ignorava ele que se tratava de sua nora.) Ela respondeu: “O que me darás para juntar-me contigo?â€
“Que penhor queres que eu te dê?†“Teu anel, teu cordão e o bastão que tens na mão.†Ele os entregou; em seguida, aproximou-se dela e ela concebeu.
E Judá mandou-lhe o cabrito por seu amigo, o odolamita, para retirar o penhor das mãos daquela mulher, mas ele, não a encontrando,
perguntou aos habitantes do lugar: “Onde está aquela prostituta que estava em Enaim, à beira do caminho?†Responderam-lhe: “Não há prostituta nesse lugar!â€
Ele voltou para junto de Judá: “Não a encontrei, disse ele, e os moradores daquele lugar disseram-me que não havia nenhuma prostituta ali.â€
Mais ou menos três meses depois, vieram dizer a Judá: “Tamar, tua nora, conduziu-se mal: vê-se que está grávida.†Judá respondeu: “Tirai-a para fora, que ela seja queimada!â€
E, enquanto era conduzida, ela mandou dizer ao seu sogro: “Concebi do homem a quem pertence isto: examine bem, ajuntou ela, de quem são este anel, este cordão e este bastão.â€