Seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em beneficio dos enfermos.
Jesus subiu a um monte e ali se sentou com seus discÃpulos.
Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus.
Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer?
Falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer.
Filipe respondeu-lhe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço.
Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte.
Chegada a tarde, os seus discÃpulos desceram à margem do lago.
Subindo a uma barca, atravessaram o lago rumo a Cafarnaum. Era já escuro, e Jesus ainda não se tinha reunido a eles.
O mar, entretanto, se agitava, porque soprava um vento rijo.
Tendo eles remado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram Jesus que se aproximava da barca, andando sobre as águas, e ficaram atemorizados.
Mas ele lhes disse: Sou eu, não temais.
Quiseram recebê-lo na barca, mas pouco depois a barca chegou ao seu destino.
No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar percebeu que Jesus não tinha subido com seus discÃpulos na única barca que lá estava, mas que eles tinham partido sozinhos.
Nesse meio tempo, outras barcas chegaram de TiberÃades, perto do lugar onde tinham comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças.
A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?
Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.