Agora escuta, Jacó, meu servo, Israel, a quem escolhi.
Eis o que diz o Senhor que te criou, que te formou desde o seio materno e te socorreu: nada temas, Jacó, meu servo, meu Israel, a quem escolhi!
Porque derramarei água sobre o solo sequioso, fá-la-ei correr sobre a terra árida, derramarei meu espÃrito sobre tua posteridade, e minha bênção sobre teus rebentos.
Crescerão como a vegetação irrigada, como os álamos à beira dos arroios.
Um dirá: Eu sou do Senhor, outro reclamará para si o nome de Jacó, um terceiro escreverá na sua mão: Ao Senhor, e receberá o cognome de Israel.
O ferreiro manipula o formão e trabalha no forno; talha o Ãdolo com golpes de martelo; modela-o com mão vigorosa; mas tem fome, sente-se esgotado, tem sede, está extenuado.
O escultor em madeira estica o cordel, traça o esquema a lápis, desbasta a imagem com o cinzel, mede-a com o compasso; dá-lhe forma humana, fá-la um belo tipo de homem, para colocá-la numa casa.
Vai cortar madeira, apanha um roble ou um carvalho que tinham deixado crescer entre as árvores da floresta que o Senhor havia plantado, e que a chuva havia feito crescer.
Este homem se nutre de cinzas, seu coração desabusado o desencaminha, ele não consegue salvar-se nem dizer: Não será um logro o que tenho nas mãos?