- Entro no meu jardim, minha irmã, minha esposa, colho a minha mirra e o meu bálsamo, como o meu favo com meu mel, e bebo o meu vinho com meu leite. .Amigos, comei, bebei, inebriai-vos ó carÃssimos.
- Eu dormia, mas meu coração velava. Eis a voz do meu amado. Ele bate. Abre-me, minha irmã, minha amiga, minha pomba, minha perfeita; minha cabeça está coberta de orvalho, e os cachos de meus cabelos cheios das gotas da noite.
Meu bem-amado passou a mão pela abertura (da porta) e o meu coração estremeceu.
Levantei-me para abrir ao meu amigo; a mirra escorria de minhas mãos, de meus dedos a mirra lÃquida sobre os trincos do ferrolho.
Abri ao meu bem-amado, mas ele já se tinha ido, já tinha desaparecido; ouvindo-o falar, eu ficava fora de mim. Procurei-o e não o encontrei; chamei-o, mas ele não respondeu.
Os guardas encontraram-me, quando faziam sua ronda na cidade. Bateram-me, feriram-me, arrancaram-me o manto os guardas das muralhas.